22 Mar 2019 00:59
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<h1>"O Universo é Cheio de Histórias Estranhas", Alexey Dodsworth</h1>
<p>Um planeta habitado apenas por seres de pele negra, iluminado por seis sóis batizados com nomes de orixás, cuja história é narrada por uma mulher lésbica. Esses são alguns dos elementos que o escritor e filósofo baiano Alexey Dodsworth reúne no teu segundo livro de ficção científica, O Esplendor, publicado pela editora Draco. A segunda obra do autor nesse gênero vem depois do sucesso de Dezoito de Escorpião, tua estreia pela ficção científica, que lhe rendeu o prêmio Argos 2015 e teve a primeira edição esgotada.</p>
<p>Hoje em dia morando em São Paulo, onde estuda Astronomia e cursa doutorado em Filosofia, Dodsworth se prepara para o lançamento oficial do livro em eventos no dia 27 de agosto, no Rio de Janeiro, e 2 de setembro, em São Paulo. Antes disso, o escritor bateu um papo com A TARDE e dialogou a respeito da mistura inusitada de ficção científica e mitologia iorubá, e também aproximar-se outros estilos do gênero. O Esplendor é o teu segundo livro de ficção científica.</p>
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<li>4º) Mestrado de Ciência em Análise de Negócios - Instituição de Minnesota</li>
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<li>Escola de Economia de Londres - Inglaterra</li>
<li>três Probabilidades de campanha</li>
<li>2º ano: geração generalista prática, com estágio de quatro meses ao final do ano</li>
<li>Faculdade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)</li>
<li>O começo de tudo</li>
<li>2 Núcleos de Busca e Extensão 2.1 NURC - Projeto Norma Urbana Culta</li>
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<p>Responda a respeito da tua conexão com esse gênero. Eu sempre li muito, desde que era adolescente, em Salvador. Concurso Pra Gari No Rio Recebe Mais De 1000 Inscrições De Universitários 80 eu garimpava livros de ficção científica. Eu agora gostava do questão. Tal que em 2009 eu entrei no curso de Astronomia da USP. E foi a partir nesse estudo que disparou em mim a vontade de digitar ficção científica.</p>
<p>Em razão de eu comecei a me deparar com coisas que eu dizia: 'nossa, isso existe? E eram coisas tão bizarras e desconhecidas, no entanto que são realidades científicas, e eu comecei a usá-las para escrever os livros. Como, por exemplo, quase ninguém sabe que quem descobriu uma gêmea perfeita do nosso sol foi um astrônomo carioca. E eu trato disso em 18 de Escorpião, que é exatamente o nome dessa estrela descoberta.</p>
<p>E o Confira Dicas Pra Mandar Bem Pela 2ª Fase Do Vestibular 2018 Da Unicamp levou a escolher elementos do candomblé e da cultura afro pra compor essa nova história? Uma coisa que a toda a hora me incomodou quando eu lia ficção científica ou literatura ótima brasileira, em geral, é que a maioria utiliza elementos da cultura greco-romana e ambienta seus livros nos Estados unidos e na Inglaterra. E eu imagino: 'entretanto por que uma pessoa escreve sobre isto uma realidade onde, diversas vezes, ela nem pisou os pés? Eu imagino que preciso publicar a começar por uma realidade que eu conheça, aproveitando elementos de nossa cultura. Eu nasci em Salvador e convivi com essa cultura durante trinta anos da minha existência.</p>
<p>Desta forma não há dúvida que estava pela hora de fazer uma homenagem à cultura afro, que é tão presente na cidade. Notaste Que Jeitoso E Que Completo? jeito acaba sendo uma homenagem à Bahia também? Sim, é uma homenagem à Bahia. Sou de Salvador, apesar de meu nome ser absolutamente estranho. ]. Atualidades São O Terror Dos Alunos Mal-informados; Saiba Como Entender a minha existência quase toda aí. A minha família é estrangeira. Eu descendo de italianos e escoceses.</p>
<p>Contudo ela imigrou para a Bahia no começo do século 20. Eu só vim para São Paulo com trinta e dois anos. Logo já eu encontrei que deveria contar uma história com elementos que exercem parcela dessa cultura, não por um dever ou obrigação, contudo por serem coisas que eu conheço e que são minhas referências. A história se passa no planeta Aphriké, onde todos são negros.</p>
<p>Foi uma forma de suprir a carência de personagens de etnia negra nas obras de ficção científica? No princípio, eu neste instante sabia que todos os personagens seriam negros, porém, durante o tempo que eu fazia o livro, não era nem porque eu achava que precisava ter representatividade negra. Era mais visto que o mundo tinha 6 sóis e eu achava cientificamente incorreto um recinto portanto com pessoas de pele branca.</p>
<p>Todavia depois eu me toquei que era o meu inconsciente trabalhando. Eu queria que o universo tivesse 6 sóis para que as pessoas fossem negras. ]. Foi daí que veio todo o desejo de escrever um livro com essa temática e características. Isto foge do modelo habitual de construção de protagonistas nas ficções científicas, direito? Foi também o que me levou a fazer isso.</p>